segunda-feira, 22 de março de 2010


No dia 17 de março de 1945 nasceu aquela que se tornaria a maior intérprete que o Brasil já conheceu. Além do sorriso encantador e dos cabelos cheios de personalidade, a voz de Elis Regina nunca poderá ser esquecida, pelo menos não por mim. Quantas vezes já me peguei imitando trejeitos e os gritos dela.
Mas além da voz carregada de emoção, seja o choro de Preciso Aprender a Ser Só ou as gargalhadas que ela dava cantando Quaquaraquaquá quem riu quaquaraquaquá fui eu, Elis também tinha um bom gosto excepcional e escolhia as músicas de seu repertório a dedo. Além disso, o pianista/arranjador/marido César Camargo Mariano refinou os arranjos das gravações e deixou tudo inesquecível.

Provavelmente nunca chegarei aos pés dela, mas guardadas as proporções, espero poder fazer o que ela fez. Os compositores da época eram lançados por ela e nessa onda foram: Milton, Gil, Belchior, Fagner e até o próprio Tom, que não era tão anônimo, mas que ganhou as mais belas interpretações de suas músicas de presente da Pimentinha.
Espero um dia poder garimpar talentos como esses! Pra falar a verdade já to me achando a própria com a escolha do repertório do disco!

Obrigada pela inspiração e parabéns, Elis.