quarta-feira, 18 de novembro de 2009



Redondos, roliços, grandes ou pequenos. Em qualquer tamanho eles são absolutamente funcionais para as mulheres, só depende do gosto.

Calma. Eu explico.

Certa vez Isadora Dantas, fotógrafa excepcional e melhor amiga, me convidou para bancar a modelo num ensaio fotográfico. Como já gosto de me mostrar pras câmeras e já gosto da Isa, aceitei com muito prazer o compromisso matinal num sábado de sol. Acordei bem cedo, me maquiei de leve e enrolei meu cabelo, que naquele dia estava ligeiramente rebelde, em largos bobs cor-de-rosa. Cheguei ao estúdio tal qual Dona Florinda e quando me olhei no espelho, achei bastante interessante. A Isa também gostou e decidimos iniciar as fotos de bobs mesmo. Peguei um pincel de blush e comecei a posar pros shots que seriam os mais lindos que já fiz.
Nada mais feminino que bobs rosa shock. Grandes e roliços bobs rosa shock. Nada mais alternativo que exibir com orgulho aqueles estranhos objetos redondos que jamais deveriam sair do seu banheiro.
Feminino, alternativo, original. Parece exatamente com alguma coisa que eu estava procurando.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lembro-me do dia em que constatei a farsa. Eu já nem era tão criança, mas ainda fazia questão de acreditar na existência de um ser totalmente altruísta e onipresente. Alguém que em uma noite consegue estar em todas as casas do mundo, comer bilhões de biscoitos acompanhados de bilhões de copos de leite. E eu ainda me equilibro para conseguir estar presente em todos os clãs familiares e almoçar somente quatro vezes em um único dia.
Além disso, nada é mais generoso que fabricar bilhões de presentes e distribuí-los sem cobrar sequer uma gorjeta, sem pedir um mísero copo d’água. Nada é mais capitalista que desejar presentear todas as crianças do mundo, com o melhor brinquedo do ano. E eu me esforço para fazer isso sem prejudicar o orçamento destinado às minhas espremidas férias de Reveillon.

A verdade é que Papai Noel existe sim e sou eu. Com menos sucesso, mas com as mesmas expectativas.

A diferença entre nós é que ele se orgulha em completar sua saga planetária sem perder a tão querida e rechonchuda barriguinha. No final ele voltará para o Pólo Norte, aonde não precisará usar bikinis de lacinho. Já eu...

A verdade é que nada representa melhor o Natal que alguém consumista, comilão e onipresente. Só tenho pena pela roupa de neve em pleno verão carioca.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ontem o Pepê veio me falar de interseção (confesso que pensei um pouco antes de escrever assim, mas ainda estou na dúvida.) Enfim, vou explicar. É o ponto em comum que possuem duas pessoas, dois conjuntos ou duas outras coisas quaisquer.
Mas ele falou de interseção como um lugar, ou um momento, não sei direito. Aquele estado em que você fica quando as coisas não fazem muito sentido fora da sua cabeça. Pra você tudo está preso por uma linha lógica de raciocínio, mas ninguém mais entende. Eu passo por esse momento diversas vezes por dia, mas raramente exteriorizo. Talvez seja exatamente esse o momento da composição. Escrever uma letra ou compor uma melodia totalmente original é exteriorizar algo que só faz sentido dentro da sua cabeça.
Poucas vezes consigo colocar pra fora minhas viagens alucinógenas caretas e acho que vou exercitar mais esse momento, ou lugar, ou estado.

Sobre o disco, estamos um pouco parados. Fim de ano é complicado. O tempo parece voar, mais que nunca. Mas nessa semana vou voltar a me dedicar.

Shay, apesar de sustentar que artista deve ser um pouco irracional, prometo que não vou nunca votar no Bush, nem no Lula. Rs!

Beijos,
Obrigada pelo apoio e carinho de vocês.

PS: aguardo orientações sobre minha dúvida gramatical.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Hoje li uma reportagem sobre a biografia do Led Zeppelin. Na época era bacana ser doidão, transar com várias groupies e quebrar quartos de hotel. Mas hoje em dia esse tipo de artista não tem mais espaço. Tem coisa mais cansativa que Amy Winehouse? Ok... ela é maravilhosa como musicista, mas essa história de doidona ninguém aguenta mais.
Acho que o último personagem-ídolo doidão foi o Kurt Cobain. Depois perdeu a graça, até porque nada daquilo era novidade.
Só existe uma coisa mais chata que rockeiro doidão: Rockeiro politicamente correto.
Caraca, que idiotas. E não to falando só do Bono. Virgindade agora é moda. Como assim?
Não sou das mais descoladas, nem das mais caretas, mas virgindade ser moda ninguém merece.
E mesmo os ‘não tão certinhos’ tomam o maior cuidado pra não magoar ninguém, não provocar a mídia, não desagradar os seguidores do twitter.

Aonde estão os artistas inteligentes, inovadores e com alguma coisa na cabeça?

Adoro revista de fofoca e sites sobre famosos, mas só tem notinha sobre fulaninha na praia do Leblon e fulaninho na praia da Barra. Chega! Queremos barraco! E não daqueles idiotas e previsíveis!

Não basta ser bom compositor, bom músico, bonito e sortudo. Artista tem quem ser irreverente e causar polêmica.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Personagem do Clipe da música Aonde For - animador Eliezer França do Aido

Olá!
Agora empacamos um pouquinho com essa história de sopros. Vamos ver o que será feito e volto a colocar notícias das gravações aqui no Blog.

Ontem tomei um susto. O cara que tá fazendo o clipe contou que o HD dele queimou e com isso ele teria perdido todo o material. Pensamos que ele voltaria à estaca zero, quando o técnico informou que salvou os arquivos. Por enquanto está tudo bem e o clipe ta ficando legal! Pra quem não sabe, esse é o projeto de animação que vai virar vídeo da música Aonde For.

Muita gente tem perguntado sobre shows. Não tenho tocado, pois está difícil de conciliar todas as atividades, mas posso garantir que assim que o disco for lançado eu iniciarei uma série de apresentações já com repertório e banda nova!

Bjoks mis

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Meu Deus! O tempo voa!
No dia 7 completaremos um ano desde a primeira gravação. Poxa, ta demorando... mas é assim mesmo. Temos um orçamento muito baixo e pouquíssimo tempo livre para dedicarmos ao projeto. Poderíamos ter terminado em poucos meses, se não fosse pelo nível técnico e artístico que estamos exigindo do trabalho. Quando iniciamos, queríamos um disco que retratasse perfeitamente minha personalidade e que tivesse muita qualidade. Hoje, um ano depois do início das gravações (sim, porque os preparativos, as reuniões de produção e as decisões sobre o repertório começaram antes disso) posso dizer com firmeza que ta dando certo!