quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Se não fosse pelos Bolsa-qualquer-coisa, eu diria que o governo Lula foi até razoável. Pois ele perpetuou, sem tanta competência, uma política PSDBista que vinha dando certo. Exceto com relação aos vizinhos bélicos e ao Irã, o que me preocupa bastante.

Mas ele simplesmente deu continuidade ao que já tinha sido implementado, o que foi ótimo. Assim que foi eleito despiu-se de todas as suas convicções radicais e vestiu um belo terno. Só esqueceu de estudar a língua-mãe, mas isso traz um charme marxista. Para os que gostam, o que não é o meu caso.

Mas voltando às bolsas, que não são de grife, mas que custam muito caro para os trabalhadores, esse sim é um caminho sem volta. Se quem entrar for ela, obviamente vai dar continuidade. Mas se quem entrar for ele, vai ter que dar também, pois imagina um país inteiro de recebedores passivos contra o presidente. Crise interna certa.

Mas estender, como ambos propõem... caramba... Já ouvi muitos falarem que os pobres hoje podem comprar e estão se alimentando melhor. Tomara que isso seja verdade, porque eu não vejo assim. Se a economia estivesse ótima como dizem, os salários estariam bons- e isso eu sei que não estão – e os pobres não precisariam ganhar o peixe do governo.

Um dia valerá mais a pena, se é que já não vale, ser desempregado que ser força produtiva. E quando descobrirem isso quem vai pagar o bolsa-tenha-filhos?!

Essa é uma pergunta que eu queria ver respondida num debate.

Quanto à chance de termos uma mulher no governo, eu sei que o Brasil ia adorar bater no peito por não ser sexista. Mas justamente defendendo os direitos iguais, votemos pela pessoa e não pelo gênero.

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