Nessa semana, mais precisamente na segunda-feira, tivemos uma data especialíssima: o aniversário do Maestro Brasileiro. Assim como eu, Tom era aquariano de carteirinha. Muita gente não sabe que um de seus discos se chamava Um Homem de Aquarius. Eu também não sabia, até uma recente pesquisa no google em busca de um símbolo aquariano que pudesse se converter em tatuagem no braço – o que me fez pensar em Chico, mas hoje ele não vem ao caso.

Voltando ao aniversariante, minha paixão pela Bossa e por esse maravilhoso mestre começou no dia da sua morte, em 8 de dezembro de 1994. Eu tinha 12 anos e o colégio encomendou uma visita à Bossa Nova. Minha mãe me ensinou “Garota de Ipanema” e a obsessão por esse universo teve início.
Não que eu nunca tivesse ouvido. Já tinha. Mas a morte daquele homem, que nas fotos era tão lindo e jovem, me despertou duma forma que nunca vou esquecer.

Tantos que viveram a era da Bossa Nova relatam a primeira vez que ouviram “Chega de Saudade” como o momento musical mais especial de suas vidas. E eu, tantos anos depois, ainda ouvi aquela música como uma grande novidade.
Eu tirava a voz do disco com o “karaokê” e gravava em fitas com a minha minúscula voz adolescente.
E como era gostoso ser cantora...
Tão gostoso que nunca parei de viver aquele orgasmo bossanovístico.

Feliz Aniversário, mestre.

PS: Vina, não fica com ciúme. Em outubro eu escrevo pra você.